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O papel de cada um

Photo by Kenny Luo on Unsplash

Você já parou para pensar que as pessoas exercem um papel na vida umas das outras? Parece simples, por vezes simplório, pensar dessa forma, mas vamos fazer um pequeno esforço.

Em muitos momentos, questionamos sobre a brevidade das relações. Um chefe que aparece em nossa vida profissional por um curto espaço de tempo antes de ser demitido ou pedir demissão, um casamento que durou apenas algumas semanas, um “caso” que fez com que você reavaliasse um relacionamento duradouro, um amigo repentino que durou o tempo da certeza que você tinha de que estava no curso ideal da faculdade. Vai ser bom, não foi?

Questionamos porque não temos a certeza ou a coragem de assumir que aquela pessoa cumpriu seu papel em nossa vida. Ela tinha um propósito X qualquer, apareceu subitamente e sumiu tão repentino quanto surgiu. “Espíritos de missão” diriam os espíritas, “anjos” ou “demônios” diriam os católicos e derivados, “maktub” diriam os árabes.

Há pessoas assim em nossas vidas. Algumas a gente consegue identificar antes, durante ou depois de nossas decisões, de nossas mudanças. Outras, nunca conseguimos e lamentamos sua rápida passagem, pois ela nos mostrou outro caminho e nós gostaríamos que ela compartilhasse de nossas conquistas, de nossas escolhas e decisões. Umas dessas, ficam, por bastante tempo. Mas eu acredito que é porque a missão delas não estava totalmente cumprida. Mas isso é só o que eu acredito, claro.

Eu tive várias pessoas com papéis importantes em minha vida. Papéis duradouros ou meteóricos. E também pude experimentar vivenciar papéis parecidos, alguns comuns. Agradeço cada uma dessas experiências e pessoas, pois elas me tornaram a pessoa que sou. Com minhas imperfeições e diferenças, minhas semelhanças e gostares, meus prazeres e carências.

Qual é o seu papel?

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